Inteligência Artificial no Brasil: hype ou execução real?

Inteligência artificial no Brasil

Nos últimos anos, falar de Inteligência Artificial virou quase um requisito no mundo dos negócios. Termos como LLMs, GenAI e agentes autônomos estão em todas as reuniões e manchetes.
Mas, quando olhamos para o que de fato é implementado no Brasil, a realidade é diferente: muitos projetos ainda não passam do PowerPoint.

Onde o Brasil está na corrida global?

O Brasil ocupa a 31ª posição no Global AI Index, enquanto países como EUA, China, Índia, Reino Unido e Emirados Árabes Unidos já colhem resultados em escala:

  • EUA: Mastercard processa 150 bilhões de transações/ano com 300% mais eficiência antifraude.
  • China: IA aplicada em diagnósticos clínicos em tempo real.
  • Reino Unido: universidades usam IA para personalizar ensino.
  • Índia: modelos de linguagem ajudam agricultores em tempo real.
  • Emirados: investimentos massivos em infraestrutura de dados e IA generativa estatal.

No Brasil, bancos e fintechs puxam os investimentos, mas boa parte das empresas ainda está em fase de experimentação.

O risco de ficar para trás

O verdadeiro risco não é a substituição de empregos pela IA, e sim a substituição de líderes que tratam IA como um futuro distante, em vez de um motor de produtividade no presente. Estudos indicam que até 2027 cerca de 50% dos trabalhos repetitivos podem ser automatizados.

Exemplos positivos no Brasil

Mesmo com desafios, há casos inspiradores:

  • FootBao: mapeamento de talentos esportivos em regiões remotas.
  • Laura (healthtech): triagem automatizada de pacientes.
  • Creditas (fintech): análise de risco com IA.

Esses exemplos mostram o potencial do país, mas também a necessidade de coordenação estratégica para escalar.

Oportunidade econômica

Segundo a McKinsey, a IA pode adicionar até 4,2% ao PIB brasileiro até o fim da década, criando novos mercados e aumentando a competitividade. Mas, para isso, é preciso menos hype e mais execução.

Como líderes podem agir agora?

Executar com IA não exige ser uma Big Tech. Exige clareza, foco e coragem para romper com a paralisia que ainda trava tantas empresas brasileiras.

Esse conteúdo é um resumo do capítulo escrito por Gustavo Ferreira, fundador da FindUP, para a 2ª edição do livro “Cibersegurança e Proteção de Dados” da Rede Líderes.

No capítulo completo, Gustavo, fundador da FindUP, compartilha 6 passos práticos para transformar hype em execução, de como escolher o primeiro problema certo até a forma de educar o board para investir em IA de forma sustentável.

Quer conhecer esses passos? Adquira o livro e confira a análise completa, é só acessar o link.

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