A adoção da inteligência artificial na indústria (IA) deixou de ser tendência e passou a ser realidade no Brasil. De acordo com a Pesquisa de Inovação Semestral (Pintec) do IBGE, em apenas dois anos, o número de empresas industriais que utilizam IA mais que dobrou, saltando de 1.619 em 2022 para 4.261 em 2024. Hoje, 41,9% das indústrias pesquisadas já aplicam a tecnologia no seu dia a dia.
Mas o que explica esse crescimento tão acelerado? E, principalmente, quais são os caminhos para que empresas industriais consigam extrair valor real da IA?
Por que a IA vem ganhando espaço na indústria?
Além da popularização de ferramentas generativas, como o ChatGPT, a pesquisa mostra que as indústrias estão aplicando a IA em diferentes frentes:
- Manutenção preditiva: prever falhas em equipamentos antes que elas aconteçam.
- Automação de processos: redução de atividades manuais e repetitivas.
- Mineração e análise de dados: decisões mais rápidas e precisas a partir de grandes volumes de informações.
- Interação com clientes e fornecedores: chatbots, assistentes e sistemas de recomendação.
O ponto em comum entre todas essas aplicações da inteligência artificial na indústria é a busca por eficiência, flexibilidade e competitividade, três fatores que, segundo o IBGE, estão entre os principais benefícios já percebidos pelas empresas que adotaram tecnologias digitais avançadas.
Desafios que ainda travam a adoção da Inteligência Artificial na indústria
Apesar do crescimento expressivo, a pesquisa também revela obstáculos importantes:
- Alto custo de implementação (78,6% das empresas apontaram como barreira).
- Escassez de mão de obra qualificada (54,2%).
- Cultura organizacional: resistência de equipes que ainda enxergam a IA como ameaça em vez de oportunidade.
Ou seja: não basta “ter IA”. É preciso aplicar com inteligência, estratégia e alinhamento com os objetivos do negócio.
Onde a IA pode gerar mais valor para a indústria
Com base no estudo, algumas áreas já se destacam no uso da IA dentro da indústria:
- Administração e backoffice (87,9%): automação de rotinas e análise de indicadores.
- Comercialização (75,2%): previsão de demanda, atendimento digital e novos canais de vendas.
- Produção: manutenção preditiva, monitoramento de processos e logística inteligente.
Esse cenário mostra que a IA não é exclusiva da TI ou do P&D: ela já está integrada em vários pontos da cadeia industrial.
Como implementar a Inteligência Artificial na indústria?
Saber que a Inteligência Artificial está crescendo é importante, mas a grande dúvida de muitas empresas industriais é: por onde começar? Abaixo, um passo a passo simplificado:
1. Identifique os problemas mais críticos
Antes de investir em tecnologia, mapeie os principais gargalos da operação. Pode ser alto custo de manutenção, falhas frequentes em máquinas ou baixa eficiência administrativa. A IA só gera valor real quando resolve dores concretas.
2. Organize e qualifique os dados
A base da IA é o dado. É essencial garantir que as informações da empresa estejam organizadas, acessíveis e confiáveis. Sem isso, algoritmos não conseguem aprender nem gerar insights de qualidade.
3. Comece pequeno, mas com impacto
Em vez de tentar transformar toda a fábrica de uma só vez, escolha um piloto estratégico. A manutenção preditiva de um equipamento ou um assistente inteligente no suporte interno, por exemplo, podem gerar resultados rápidos e mensuráveis.
4. Engaje e treine as equipes
O sucesso da IA depende das pessoas que vão utilizá-la. Treinar colaboradores e explicar os benefícios é fundamental para reduzir resistências e estimular o uso efetivo das soluções.
5. Escale com base nos resultados
Depois do piloto validado, amplie o uso da IA para outras áreas, integrando processos e consolidando indicadores. Esse movimento garante evolução sustentável e retorno crescente sobre o investimento.
O próximo passo da Inteligência Artificial na indústria: de tendência a agente estratégico
Aqui entra o diferencial: a IA deixou de ser apenas ferramenta de suporte e passou a ser um agente estratégico para o negócio. Na FindUP, por exemplo, desenvolvemos a Aurora, nossa IA de suporte que vai muito além de um chatbot comum.
A Aurora atua como agente inteligente, respondendo com precisão, mas também analisando dados, aprendendo com as interações e ajudando empresas a antecipar problemas antes que eles impactem a operação.
Para a indústria, isso significa menos tempo perdido em suporte, mais eficiência operacional e uma base de dados cada vez mais estratégica para decisões de negócio.

IA não é mais opcional, é questão de sobrevivência
O estudo do IBGE é claro: empresas que não abraçarem as tecnologias digitais avançadas correm o risco de ficar de fora da cadeia produtiva. Seja por exigência de clientes, de fornecedores ou pela própria concorrência, a IA já se tornou um requisito de competitividade.
E a boa notícia é que o mercado brasileiro já mostra maturidade para essa virada. Soluções como a Aurora da FindUP estão ajudando indústrias a transformar a IA em aliada estratégica, conectando tecnologia, dados e pessoas em um mesmo ecossistema.
Quer conhecer de perto como a IA pode revolucionar a sua operação industrial? Entre em contato conosco!
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